A Intelbras, empresa de tecnologia que atua na fabricação e distribuição de equipamentos fotovoltaicos, afirmou que os impactos regulatórios da Lei 14.300 devem acelerar a consolidação do mercado brasileiro de energia solar.
A companhia avalia que o atual momento do mercado de geração distribuída acirra a concorrência e é favorável para empresas mais bem estruturadas que atuam no Brasil. O CEO da Intelbras, Altair Silvestri, declarou que todo o mercado está se adaptando ao novo momento e que será favorável para empresas mais bem estruturadas e profissionais.
A companhia apresentou uma receita menor que o previsto na unidade de negócios de energia, e o desempenho foi relativo tanto a operação orgânica da Intelbras quanto da Renovigi, empresa controlada de energia solar, adquirida em fevereiro de 2022. A Intelbras indica que os resultados do mês de março foram melhores que os de fevereiro e que as expectativas para o segundo trimestre são positivas, mais ainda inferiores ao quarto trimestre de 2022.
A Lei 14.300 estabeleceu o Marco Legal da Geração Distribuída, modalidade que permite que consumidores produzam a própria eletricidade por meio de sistemas fotovoltaicos e compensem créditos de energia junto às distribuidoras, obtendo economia na conta de luz.
Conforme essa legislação, equipamentos conectados após 7 de janeiro de 2023 passam a compensar um percentual inferior dos créditos. Esse cenário promoveu a percepção de que a energia solar deixaria de ser vantajosa e que a geração fotovoltaica seria taxada, causando uma corrida por instalações no final do ano passado.
A Intelbras reportou lucro líquido de R$ 132,1 milhões no primeiro trimestre, crescimento de 34% sobre o igual período de 2022.
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